,
Reconhecimento póstumo da sua atuação em prol do Projeto Sanitarista.
Em meados de 1983, por intermédio do casal Teresa e Jacques, níveis extrafísicos superiores de Consciências transmitiram o Projeto Sanitarista e ensinamentos norteadores para implementação desse trabalho, os quais “podem ser definidos como um vasto programa destinado aos que estão interessados em vivenciar um processo de expansão de consciência e em buscar a libertação por meio do autoconhecimento”.
As instalações do Projeto Sanitarista, assim como o Retiro Teodinâmico de Saúde, que se propôs a ser um espaço de trabalho destinado aos valores essenciais da vida, foram situados no Condomínio Busca Vida, em Lauro de Freitas, na Bahia, região metropolitana da Cidade do Salvador.
A respeito desses ensinamentos transmitidos, a obra “As Leis que Regem o Universo”, transmitida pela Consciência, que rege o Projeto Sanitarista, é muito elucidativo.
Já em meados de 1991, o casal Teresa e Jacques, seguindo a orientação da Consciência, levaram o Projeto Sanitarista para o Distrito Federal, mais especificamente para a cidade de Planaltina.
Foi por intermédio dessa iniciativa que nesse mesmo ano o casal Teresa e Jacques, assim como o Projeto Sanitarista, tiveram a honra e a felicidade de conhecer o Padre Carlos Paludo, que, à época, pela Congregação de São José – Josefinos de Murialdo, atuava em paroquias de Planaltina (DF).
Não é sem efeito também registrar, voltando um pouco ao início, que a Consciência havia antecipado para o casal que tudo que fosse necessário para a implementação do Projeto Sanitarista seria providenciado, que eles não se preocupassem com o suprimento, pois isso já estava antecipado pelas Hierarquias.
E, certamente, esse conjunto de suprimento envolvia o Pe. Calos Paludo, nascido em 24 de novembro de 1934, no Município de Cotiporã (RS), e desencarnado no Munícipio de Caxias do Sul (RS).
Alguns registros disponíveis no site da Congregação de São José – Josefinos de Murialdo acerca do Pe. Carlos informam que ele sempre esteve a serviço da vida, que mantinha uma consciência de que as mudanças precisavam ocorrer com mais celeridade e sempre tratou a vida dos mais fracos com forte relevo por onde passou.
Mais do que prestar auxílio e oportunizar apoio ao casal e ao Projeto Sanitarista, como, por exemplo, apresentando-os à sociedade de Planaltina, ele foi o próprio apoio em alma, mente, coração em corpo. Ele chegou a participar de atividades realizadas na Fazenda Engenho, local em que se situava a sede do Projeto Sanitarista. Também estabeleceu pontes entre pessoas carentes de Planaltina, também menores, e o Projeto Sanitarista, oportunizando àquelas, por intermédio da Capela São Leonardo Murialdo, o aprimoramento e o trabalho, principalmente por meio da Fábrica de Chocolates Artesanais.
O Pe. Carlos foi um entusiasta do Projeto Sanitarista, poucos como ele compreenderam a essência dessa iniciativa, tanto é que ele buscou e dispensou apoio incondicional ao casal Teresa e Jacques e à iniciativa, que também era entusiasta dele.
Nesse intuito, à época, o Pe. Carlos também conquistou para o Projeto Sanitarista o apoio e a chancela da Congregação de São José – Josefinos de Murialdo.
Da jornada do Pe. Carlos com o Projeto Sanitarista, cabe destacar a atenção e cautela doadas por ele aos adolescentes de Planaltina-DF, especialmente no que diz respeito à educação. Um exemplo dessa atuação de destaque é que ele participava direta e pessoalmente da atividade experimental da horta com os adolescentes, dizendo de outro modo ele literalmente “botava a mão na massa”, pegava na enxada e no carrinho de mão e ia para campo, um verdadeiro exemplo. Com isso, ele criava uma situação para que os adolescentes entendessem que a comida não chegava ao prato do nada. Um dos adolescentes que o tem como inspiração foi Cleiton Pereira dos Reis, o qual, até os dias atuais, se encontra ligado ao Projeto Sanitarista, que atualmente é denominado por Universidade Teodinâmica.
Àquela época houve o empenho do Pe. Carlos com a divulgação desse trabalho com Comissão de Justiça e Paz de Brasília – CJP-DF, da qual participava a Dra. Ione, que também se empenhou bastante, eles chegaram a sugerir, para agregar, uma iniciativa ligada ao biocombustível a ser considerada como uma das empresas que serviriam de sustentáculo para o Projeto Sanitarista e para as micro e pequenas empresas, as quais com o tempo iriam se interessar e passar a incorporar o trabalho.
Uma das principais atividades desenvolvidas inicialmente no Projeto Sanitarista, esta com dedicação especial de Teresa, foi a Fábrica de bombons, pães de mel e ovos de páscoa artesanais, que fez muito sucesso, especialmente em razão do trabalho de autoconhecimento (meditação, yoga, etc.) que era praticado por Teresa diariamente com os funcionários, que também eram integrados por menores aprendizes.
Um momento registrado de muita felicidade do Pe. Carlos foi o de que o Projeto Sanitarista à época se destacado por ter apresentado um resultado de desenvolvimento social e econômico, pois foi a pessoa jurídica que mais empregou naquela ocasião, chegando a 35 pessoas.
Contudo, em meados de 1995, uma questão de saúde do Sr. Jacques Maciel tornou-se um empecilho para a continuidade das atividades do Projeto Sanitarista. Além disso, outro fator que também foi um obstáculo era que havia adolescentes e jovens de várias faixas etárias atendidos pelo Projeto Sanitarista, mas a legislação da época não contemplava todas as variantes dessa situação, especialmente no que dizia respeito à profissionalização.
Somado a isso, Teresa e Jacques também receberam orientação de que era necessário retornar à Bahia, e, demais disso, também se tornou difícil para eles financiarem as duas frentes do Projeto Sanitarista, Brasília e Bahia, ao mesmo tempo; tudo isso ainda que as portas não apenas em Brasília tenham sido abertas para o Projeto Sanitarista, e embora tenham surgido pessoas muito interessadas e compromissadas, como, por exemplo, o Pe. Carlos. O fato é que, até por razões de ordem mais sutis, todos esses fatores terminaram por afetar a sequência das atividades.
Nesse mesmo período, o Pe. Carlos atuou como pároco de 1995 a 2000 no Munícipio de Ibotirama (BA), e em seguida passou pouco mais de um ano na Índia.
Naturalmente, em razão do final das atividades do Projeto Sanitarista no DF e também porque o Pe. Carlos mudou-se para a Bahia, houve um certo distanciamento entre o Pe. Carlos e o casal, embora Teresa sempre o tivesse em conta, o que era recíproco da parte dele.
O fato é que a história do Pe. Carlos com o Projeto Sanitarista, que se deu entre 1991 e 1995, foi marcada pelo apoio incondicional e fraterno e anonimato dele, o que tão bem pode ser representado pelo ensinamento do Senhor Jesus, o Cristo, qual seja: Mas, quando tu deres esmola, não saiba a tua mão esquerda o que faz a tua direita; 4 Para que a tua esmola seja dada em oculto; e teu Pai, que vê em oculto, te recompensará publicamente (Mateus 6:3).
Para a Universidade Teodinâmica, anteriormente denominado por Projeto Sanitarista, Pe. Carlos em vida deu vida amorosamente àquele amor ditado por São Paulo na I Carta aos Coríntios (13).
Passados todos esses anos, in memoriam do Padre Carlos Paludo, Teresa, com o auxílio de Cleiton, não abre mão de prestar este testemunho e esta prestação de satisfação à Congregação de são José – Josefino de Murialdo, assim como para todos que conviveram com ele, também acerca do que esse Missionário foi para o Projeto Sanitarista.
Teresa